Uma língua não existe sem sons. E os sons são produzidos nas pregas vocais. É lá que o ar começa a vibrar para depois ser amplificado na cabeça e articulado na boca.
No vídeo abaixo podemos conferir perfeitamente todo esse processo.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
José Saramago comenta o novo acordo ortográfico
A entrevista abaixo é parte da Sabatina Folha com o escritor português José Saramago.
O escritor José Saramago, o velhinho aí, tem uma mente incrível, fora do normal. É reconhecido no mundo todo como um grande intelectual. Tendo inclusive ganho o primeiro Nobel de literatura para a língua portuguesa. Algumas de suas obras são "Memorial do Convento", "Ensaio sobre a Cegueira" e "Todos os Nomes".
O escritor José Saramago, o velhinho aí, tem uma mente incrível, fora do normal. É reconhecido no mundo todo como um grande intelectual. Tendo inclusive ganho o primeiro Nobel de literatura para a língua portuguesa. Algumas de suas obras são "Memorial do Convento", "Ensaio sobre a Cegueira" e "Todos os Nomes".
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Alguns bons vídeos de francês básico
Na Playlista ou Lista de reprodução abaixo há mais de 120 vídeos com breves e interessantes lições de francês!
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Por que a palavra asilo se escreve com "s" e não com "z"
Há dois motivos.
O principal é o histórico, que busca-se manter a tradição da palavra. Esse respeito à origem da palavra a sua tradição é também adotado por outros idiomas. Assim como a origem de asilo é do latim Asylum com "s" todos os idiomas que adotarem essa palavra também a escreverão com "s".
Por isso usam-se "s" e não "z".
Em inglês: Asylum
Em espanhol: Asilo
Em francês: Asile
E até em alemão se usa s: Asyl
Porém essa regra da tradição nem sempre é adotado para todos os termos da língua nem para todos os idiomas,
A exemplo de "humano" que em italiano é escrito "umano" sem usar o "h" histórico como o mantemos em português.
O outro motivo é para se usar "s" e não "z" em asilo é por uma observação de que "quase" sempre se usa "s" e não "z" no meio (entre) de duas vogais como em: asa, mesa e riso.
O principal é o histórico, que busca-se manter a tradição da palavra. Esse respeito à origem da palavra a sua tradição é também adotado por outros idiomas. Assim como a origem de asilo é do latim Asylum com "s" todos os idiomas que adotarem essa palavra também a escreverão com "s".
Por isso usam-se "s" e não "z".
Em inglês: Asylum
Em espanhol: Asilo
Em francês: Asile
E até em alemão se usa s: Asyl
Porém essa regra da tradição nem sempre é adotado para todos os termos da língua nem para todos os idiomas,
A exemplo de "humano" que em italiano é escrito "umano" sem usar o "h" histórico como o mantemos em português.
O outro motivo é para se usar "s" e não "z" em asilo é por uma observação de que "quase" sempre se usa "s" e não "z" no meio (entre) de duas vogais como em: asa, mesa e riso.
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Como evitar o uso exagerado de "com certeza"
Entre os incansáveis lugares-comuns usados no português do Brasil o persistente "com certeza" parece ser "sem dúvida alguma" o mais usado de todos.
Na tevê aberta a cada dez minutos de programação, conto ao menos uns dez "com certeza".
Na internet também o "com certeza" não fica para atrás. São mais de 8 milhões de ocorrências no google .
O que acontece é que muitas vezes a locução adverbial "com certeza" é usada indevidamente para dizer mais do que deveria. Usam-se "com certeza" para substituir verbos em respostas, como em: você bebe? resposta "com certeza",
você vai a festa? resposta "com certeza". Nessas perguntas normalmente em bom português as pessoas responderiam simplesmente " eu bebo" e " eu vou".
Até mesmo usam o "com certeza" sem sentido algum em algumas frases, só por dizê-lo mesmo. A exemplo na pergunta: "como foi a festa?" resposta "com certeza muito boa" onde, na verdade, se poderia dizer apenas "muito boa".
Para os casos em que podemos usar o "com certeza", mas não o queremos, pois o "com certeza" já esta muito desgastado, sem originalidade, e repetitivo de mais.
Podemos ser criativos e usar um termo ou expressão novos e assim substituir e manter o mesmo sentido, como se usássemos o "com certeza", porém sem a má impressão que podíamos causar ao usar o desgastado "com certeza".
Se esta pensando em substituir o "com certeza" por seu trocadilho "com cerveja" esqueça, porque este também já perdeu toda originalidade, toda a criatividade da invenção do trocadilho.
Vejamos alguns exemplos de como substituir o "com certeza" em respostas às seguintes perguntas:
Se alguém nos pergunta "acha que vai ganhar o jogo?" podemos responder no lugar de "com certeza" as seguintes respostas "estou convicto", "sem dúvida" e ainda "não tenho dúvidas".
Ou mesmo para aquelas certezas, nem tão certas assim, podemos usar os:
"estou confiante", "acredito que sim" em vez do impróprio "com certeza".
O importante é lembrar dos seus sinônimos, como os citados acima ou mesmo usar outras formas.
Mas isso não parece ser simples, pois o "com certeza" nos persegue para que nos o usemos sempre. Ele quer estar em todas as ocasiões, mesmo sem servir para estar ali, mas mesmo assim ele quer estar lá, como aquelas pessoas que querem estar até onde não deviam.
Fiquem bem e até a próxima!
Na tevê aberta a cada dez minutos de programação, conto ao menos uns dez "com certeza".
Na internet também o "com certeza" não fica para atrás. São mais de 8 milhões de ocorrências no google .
O que acontece é que muitas vezes a locução adverbial "com certeza" é usada indevidamente para dizer mais do que deveria. Usam-se "com certeza" para substituir verbos em respostas, como em: você bebe? resposta "com certeza",
você vai a festa? resposta "com certeza". Nessas perguntas normalmente em bom português as pessoas responderiam simplesmente " eu bebo" e " eu vou".
Até mesmo usam o "com certeza" sem sentido algum em algumas frases, só por dizê-lo mesmo. A exemplo na pergunta: "como foi a festa?" resposta "com certeza muito boa" onde, na verdade, se poderia dizer apenas "muito boa".
Para os casos em que podemos usar o "com certeza", mas não o queremos, pois o "com certeza" já esta muito desgastado, sem originalidade, e repetitivo de mais.
Podemos ser criativos e usar um termo ou expressão novos e assim substituir e manter o mesmo sentido, como se usássemos o "com certeza", porém sem a má impressão que podíamos causar ao usar o desgastado "com certeza".
Se esta pensando em substituir o "com certeza" por seu trocadilho "com cerveja" esqueça, porque este também já perdeu toda originalidade, toda a criatividade da invenção do trocadilho.
Vejamos alguns exemplos de como substituir o "com certeza" em respostas às seguintes perguntas:
Se alguém nos pergunta "acha que vai ganhar o jogo?" podemos responder no lugar de "com certeza" as seguintes respostas "estou convicto", "sem dúvida" e ainda "não tenho dúvidas".
Ou mesmo para aquelas certezas, nem tão certas assim, podemos usar os:
"estou confiante", "acredito que sim" em vez do impróprio "com certeza".
O importante é lembrar dos seus sinônimos, como os citados acima ou mesmo usar outras formas.
Mas isso não parece ser simples, pois o "com certeza" nos persegue para que nos o usemos sempre. Ele quer estar em todas as ocasiões, mesmo sem servir para estar ali, mas mesmo assim ele quer estar lá, como aquelas pessoas que querem estar até onde não deviam.
Fiquem bem e até a próxima!
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Por que usar "Há anos atrás" pode pegar mal
Digo que pode pegar mal falar ou escrever, por exemplo: "há vinte anos atrás" ou mesmo "isso foi há dois anos atrás". Porque estar-se-ia repetindo sem necessidade a informação de que o fato narrado ocorreu no passado.
Essa repetição da informação ocorre quando se reúne na mesma frase o verbo haver há com sentido de tempo decorrido e ainda o advérbio atrás que nesse contexto também tem o significado de uma ação ocorrida no passado.
É por isso, amigos, que os bons manuais de redação nos recomendam usar apenas um dos termos para informar a idéia de passado, ou dizemos apenas: " Vinte anos atrás isso era possível" ou então "Há vinteanos isso era possível"
Podemos ainda perceber a noção de tempo do período pelas flexões de tempo dos verbos presentes nas orações. Nos exemplos citados vemos o verbo ser conjugado no passado imperfeito do indicativo, "isso era possível" ou ainda em "a festa foi há dois" onde também percebemos o passado, mas só que agora no tempo perfeito.
Aproveitando que falamos da idéia de tempo, para lembrar ainda da preposição a que também tem sentido de tempo, porém esta preposição só indica a idéia de tempo no futuro, Assim se digo "A festa será a dois dias" usaremos a preposição a e não o verbo há, como às vezes vemos por aí "A festa será há dois dias", com o verbo há em vez do a preposição.
Além de que, como citado, o verbo também nos indica a idéia de tempo da oração. O verbo será esta conjugado no futuro e com isso nos indica uma ação futura.
Abs e até a próxima!
Essa repetição da informação ocorre quando se reúne na mesma frase o verbo haver há com sentido de tempo decorrido e ainda o advérbio atrás que nesse contexto também tem o significado de uma ação ocorrida no passado.
É por isso, amigos, que os bons manuais de redação nos recomendam usar apenas um dos termos para informar a idéia de passado, ou dizemos apenas: " Vinte anos atrás isso era possível" ou então "Há vinte
Podemos ainda perceber a noção de tempo do período pelas flexões de tempo dos verbos presentes nas orações. Nos exemplos citados vemos o verbo ser conjugado no passado imperfeito do indicativo, "isso era possível" ou ainda em "a festa foi há dois" onde também percebemos o passado, mas só que agora no tempo perfeito.
Aproveitando que falamos da idéia de tempo, para lembrar ainda da preposição a que também tem sentido de tempo, porém esta preposição só indica a idéia de tempo no futuro, Assim se digo "A festa será a dois dias" usaremos a preposição a e não o verbo há, como às vezes vemos por aí "A festa será há dois dias", com o verbo há em vez do a preposição.
Além de que, como citado, o verbo também nos indica a idéia de tempo da oração. O verbo será esta conjugado no futuro e com isso nos indica uma ação futura.
Abs e até a próxima!
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Os fonemas da língua portuguesa
Na língua portuguesa há 33 pequenos sons, chamados de fonemas, que misturados de infinitas formas produzem as mais diversas palavras com as quais formamos nossos discursos, ou melhor, com as quais dizemos nossas idéias e sentimentos aos outros.
Conhecer os fonemas do português ajuda-nos a compreender muitas das propriedades fundamentais da ortografia e da acentuação do português.
Pode-se conferir essa relação entre fonemas, ortografia e acentuação nos posts de ortografia, aqui do blog.
Para se descrever os fonemas usamos as letras do alfabeto fonético internacional, o AFI. Porém, nem sempre foi assim, até pouco tempo não se usavam o alfabeto fonético internacional. Usavam nas gramáticas e nos dicionários a descrição figurada que ainda é usada em algumas poucas obras.
Outro fato que você descobrirá é que muitos dos sons usados no português também são usados em outros idiomas, com apenas algumas mudanças de entonação, ritmos e acentos. A exemplo os universais a-e-i-o-u.
Vejamos, então, quais são os fonemas do português, ou mesmo, qual é o alfabeto fonético do Português:
Primeiro as vogais
/a/ tem som do: a de "vá"
/ɛ/ tem som de: é de "fé"
/e/ tem o som de: e de "ler"
/i/ tem o som de: i como em "vi" e "rico"
/ɔ/ tem o som de: ó como em "avó" e "sola"
/o/ som igual ao: o de "avô" e soma
/u/ igual ao som do: u de gula
Mais as vogais nasais que são os cinco a-e-i-o-u, só que com o sinal de til /~/ em cima das letras.
Vejamo-las,
/ã/ como em anta e divã
/e~/ igual ao "en" de tenda
/i~/ como em cinta
/õ/ igual ao "on" de conta e põe
/u/ como o "un" ubuntu
As semivogais
/j/ esse "jota" aí, na verdade representada o "i" semivogal das palavras como: cai, leite e dói. Ou ainda nas palavras como poe onde o "e" também é o fonema /j/
/w/ o fonema representado pela letra /w/ é o u como das palavras:
viu /ˈviw/
meu /ˈmew/
céu /ˈsɛw/
mau /ˈmaw/
água /ˈaɡwa/
E as consoantes
Conhecer os fonemas do português ajuda-nos a compreender muitas das propriedades fundamentais da ortografia e da acentuação do português.
Pode-se conferir essa relação entre fonemas, ortografia e acentuação nos posts de ortografia, aqui do blog.
Para se descrever os fonemas usamos as letras do alfabeto fonético internacional, o AFI. Porém, nem sempre foi assim, até pouco tempo não se usavam o alfabeto fonético internacional. Usavam nas gramáticas e nos dicionários a descrição figurada que ainda é usada em algumas poucas obras.
Outro fato que você descobrirá é que muitos dos sons usados no português também são usados em outros idiomas, com apenas algumas mudanças de entonação, ritmos e acentos. A exemplo os universais a-e-i-o-u.
Vejamos, então, quais são os fonemas do português, ou mesmo, qual é o alfabeto fonético do Português:
Primeiro as vogais
/a/ tem som do: a de "vá"
/ɛ/ tem som de: é de "fé"
/e/ tem o som de: e de "ler"
/i/ tem o som de: i como em "vi" e "rico"
/ɔ/ tem o som de: ó como em "avó" e "sola"
/o/ som igual ao: o de "avô" e soma
/u/ igual ao som do: u de gula
Mais as vogais nasais que são os cinco a-e-i-o-u, só que com o sinal de til /~/ em cima das letras.
Vejamo-las,
/ã/ como em anta e divã
/e~/ igual ao "en" de tenda
/i~/ como em cinta
/õ/ igual ao "on" de conta e põe
/u/ como o "un" ubuntu
As semivogais
/j/ esse "jota" aí, na verdade representada o "i" semivogal das palavras como: cai, leite e dói. Ou ainda nas palavras como poe onde o "e" também é o fonema /j/
/w/ o fonema representado pela letra /w/ é o u como das palavras:
viu /ˈviw/
meu /ˈmew/
céu /ˈsɛw/
mau /ˈmaw/
água /ˈaɡwa/
E as consoantes
/p/ | /ˈpatu/ | pato | |
/b/ | /ˈbatu/ | bato | |
/ʈ/ | /ˈtatu/ | tato | |
/ɖ/ | /ˈdatu/ | dato | |
/k/ | /ˈkatɐ/ | cata | |
/ɡ/ | /ˈɡatɐ/ | gata | |
/m/ | /ˈgɐmɐ/ | gama | |
/n/ | /ˈgɐnɐ/ | gana | |
/ɳ/ | /ˈgɐɲɐ/ | ganha | |
/l/ | /ˈfalɐ/ | fala | |
/ʎ/ | /ˈfaʎɐ/ | falha | |
/f/ | /ˈfejɐ/ | feia | |
/v/ | /ˈvejɐ/ | veia | |
/s/ | /ˈkasɐ/ | caça | |
/z/ | /ˈkazɐ/ | casa | |
/ʃ/ | /ˈʃatu/ | chato | |
/ʒ/ | /ˈʒatu/ | jato | |
/ɾ/ | /ˈɛɾɐ/ | era | |
/ʁ/ | /ˈɛʁɐ/ | erra e rota |
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Quando usar "g" ou "j".
Observe que dificilmente (nem tão difícil assim) alguém escreveria "viagar" ao em vez de "viajar", pois se trocasse a letra "j" pela letra "g" , mudaria completamente o som, isto é, passaria do fonema j /ʒ/ (jar) como no som do jota de jangada para o fonema /ɡ/ (gar) como em garagem, ficando com aquele som aberto do "gar" em "viagar", além de ficar ortograficamente estranho também.
Porém as principais dúvidas estão em situações onde a troca de "g" por "j" não acarreta a troca do fonema, como acontece com o substantivo "viagem" onde a troca do "g" pelo "j" não muda o som da palavra. E dessa forma torna mais difícil a distinção de qual usar.
Mas felizmente, amigos, há boas dicas sobre quando usar uma ou outra dessas letras para representar o fonema /ʒ/.
Veja o quadro resumido
Abs e até a próxima!
Porém as principais dúvidas estão em situações onde a troca de "g" por "j" não acarreta a troca do fonema, como acontece com o substantivo "viagem" onde a troca do "g" pelo "j" não muda o som da palavra. E dessa forma torna mais difícil a distinção de qual usar.
Mas felizmente, amigos, há boas dicas sobre quando usar uma ou outra dessas letras para representar o fonema /ʒ/.
Veja o quadro resumido
Use o "J" | Exemplos |
Nas palavras derivadas dos verbos terminados em -JAR | viajar (viajo, viaje, viajem, viajamos) enferrujar (enferrujou, enferrujem) arranjar (arranjei, arranje) trajar (traje, eu trajei). encorajar (que eles encorajem) viajar (que eles viajem) |
Nas palavras derivadas de outras terminadas em -JA. | gorjeta de gorja; laranjeira de laranja; cerejeira de cereja; lisonjear de lisonja; lojista de loja; enrijecer de rijo; sarjeta de sarja; canja de canjica |
Nas palavras de origem Tupi, Africana, exóticas e até Árabes | jibóia, pajé, jaú, jirau, canjica (africana), manjericão (árabe), aljazira, jeca jiló pajé. |
Ainda se escrevem com j, porém sem uma ordem, as palavras: | Berinjela, cafajeste, granja, jejum, o famoso jeito, hoje, jiló, laje, traje, trajeto, projeto, objeto e outras. |
Use o "G" | Exemplos | |
Nos substantivos terminados em agem, igem, ugem, |
| |
Nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio | Adágio, contágio, estágio, pedágio, colégio, litigio, prestígio, refúgio, relógio etc. | |
Se escrevem ainda com g, porém por diversos outros motivos filológicos | Algema, aborígine, argila, auge, bege, cogitar, faringe, fugir, gengiva, gengibre, gibi, gesto, | |
Observe que a letra g representando o fonena /ʒ/ aparece apenas diante das letras "e" e "i" | Em todos os exemplos acima. |
Abs e até a próxima!
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Análise morfossintática dos termos da oração.
Resumidamente, busca-se estudar na análise morfossintática os aspectos morfológicos e sintáticos dos termos de uma oração, além de, relacioná-los entre si.
Vejamos, abaixo, na prática como seria uma análise morfossintática dos termos de uma oração simples, ou seja, aquela que contém apenas um verbo:
"No princípio criou Deus os céus e a terra"
Nessa oração: No seria a contração da preposição "em" + o artigo "o" que serve para indicar, entre outros sentidos, o sentido de tempo e lugar, que por sua vez relaciona-se com o substantivo princípio e que juntos tornam-se um Adjunto adverbial para o verbo criar "criou" da nossa oração.
Isto é, a preposição contraída No mais o substantivo Princípio formam a locução adverbial No princípio que serve como Adjunto adverbial para indicar uma circunstância em que ocorreu a ação verbal. Nesse caso a ação verbal de criar "os céus e a terra" que além de serem substantivos (na análise morfológica) são, ainda objeto direto do verbo na análise sintática.
Recapitulando agora com os termos separados e na ordem direta do discurso ficaria assim:
Deus, substantivo masculino, concreto e sujeito do predicado: "criou os céus e a terra."
Criou, verbo transitivo direto e núcleo do predicado verbal.
Os céus e a terra, Objeto direto do verbo "criar" e seu complemento verbal.
No princípio, é preposição mais substantivo que juntos se tornam uma locução adverbial de tempo.
Por se tratar de um extenso capítulo da gramática este é apenas um dos vários postes que publicares sobre o assunto. Para conferir outros textos sobre Análise sintática, visite o link.
Abs e até a próxima!
Fontes de consulta: Gramáticas Platão Francisco Savioli, Pasquale C. Neto e Ulisses Infante.
Dicionários Houaiss e Aurélio.
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terça-feira, 25 de novembro de 2008
Origem, pronúncia e significado de Ubuntu
Ao falarmos de línguas africanas sempre há alguns detalhes que podem nos confundir, principalmente, no que se refere a origem e significado de alguns termos.
Essa confusão dá-se por causa das inúmeras línguas, famílias e grupos lingüísticos existente no continente africano. Calculam-se em torno de umas duas mil línguas. Mas no passado esse número já foi bem maior, em torno de quarto mil.
Buscando ser o mais preciso possível, fui buscar em fontes mais seguras para sabermos a origem, o significado e a pronúncia da palavra Ubuntu.
Em relação à origem da palavra:
O professor Wim van Binsbergen, Phd em cultura africana, nos diz em seu completo artigo "Ubuntu and the globalisation of Southern African thought and society", entre ouras coisas, que a palavra Ubuntu pertence à família lingüística Nguni, na qual se incluem as línguas Zulu, Xhosa, Sisvati, e Ndebele. E que em cada uma dessas línguas há uma variante de Ubuntu.
O websters-online-dictionary informa que Ubuntu pertence a língua Ndebele
A enciclopédia Britannica, complementa o conhecimento sobre a familia lingüística Nguni ao esclarecer que a Nguni é originária do grupo lingüístico Buntu e ainda completam a família as línguas Ndlambe, Gcaleka, Thembu, Mpondo, Mpondomise, Bhaca, Hlubi end Mtethwa.
Porém, ao menos em seu site, a enciclopédia Britannica - vergonhosamente - não diz nada sobre o Ubuntu, não encontrei verbete algum sobre o termo Ubuntu.
A Natiomaster diz que a origem de Ubuntu é da lingua Zulu, e que seria uma redução da máxima "umuntu ngumuntu ngabantu" cujo significado é "uma pessoa é uma pessoa através (por meio) de outras pessoas". E, assim como a Britannica e a Wikipedia, diz que a língua Zulu pertence ao grupo lingüístico Buntu.
A Wikipédia, referência da web, a respeito do termo Ubuntu informa que sua origem é da língua Zulu e que sua pronúncia é [uːˈbuːntuː], de forma figurada seria algo assim: ubúntu.
No site oficial do Ubuntu, apenas, diz: "Ubuntu é uma antiga palavra africana que significa algo como "Humanidade para os outros" ou ainda "Sou o que sou pelo que nós somos"
Na seção ajuda do Ubuntu que tenho instalado em minha máquina, versão 8.04, informa que Ubuntu é uma ideologia ética Sul Africana focada no compromisso e relações entre as pessoas.
E que a palavra é originária das línguas Zulu e Xhosa.
Informa, ainda, que Ubuntu deve ser pronunciado "u-BUN-tu"
Observamos em nossa pesquisa que a tradução mais usada para Ubuntu é "humanidade para os outros".
Até a próxima.
Fontes de consulta: Artigo do professor Wim van Binsbergen, Phd em cultura africana, websters-online-dictionary, enciclopédia Britannica, Enciclopédia Natiomaster, Wikipédia e o site oficial do Ubuntu and others.
Essa confusão dá-se por causa das inúmeras línguas, famílias e grupos lingüísticos existente no continente africano. Calculam-se em torno de umas duas mil línguas. Mas no passado esse número já foi bem maior, em torno de quarto mil.
Buscando ser o mais preciso possível, fui buscar em fontes mais seguras para sabermos a origem, o significado e a pronúncia da palavra Ubuntu.
Em relação à origem da palavra:
O professor Wim van Binsbergen, Phd em cultura africana, nos diz em seu completo artigo "Ubuntu and the globalisation of Southern African thought and society", entre ouras coisas, que a palavra Ubuntu pertence à família lingüística Nguni, na qual se incluem as línguas Zulu, Xhosa, Sisvati, e Ndebele. E que em cada uma dessas línguas há uma variante de Ubuntu.
O websters-online-dictionary informa que Ubuntu pertence a língua Ndebele
A enciclopédia Britannica, complementa o conhecimento sobre a familia lingüística Nguni ao esclarecer que a Nguni é originária do grupo lingüístico Buntu e ainda completam a família as línguas Ndlambe, Gcaleka, Thembu, Mpondo, Mpondomise, Bhaca, Hlubi end Mtethwa.
Porém, ao menos em seu site, a enciclopédia Britannica - vergonhosamente - não diz nada sobre o Ubuntu, não encontrei verbete algum sobre o termo Ubuntu.
A Natiomaster diz que a origem de Ubuntu é da lingua Zulu, e que seria uma redução da máxima "umuntu ngumuntu ngabantu" cujo significado é "uma pessoa é uma pessoa através (por meio) de outras pessoas". E, assim como a Britannica e a Wikipedia, diz que a língua Zulu pertence ao grupo lingüístico Buntu.
A Wikipédia, referência da web, a respeito do termo Ubuntu informa que sua origem é da língua Zulu e que sua pronúncia é [uːˈbuːntuː], de forma figurada seria algo assim: ubúntu.
No site oficial do Ubuntu, apenas, diz: "Ubuntu é uma antiga palavra africana que significa algo como "Humanidade para os outros" ou ainda "Sou o que sou pelo que nós somos"
Na seção ajuda do Ubuntu que tenho instalado em minha máquina, versão 8.04, informa que Ubuntu é uma ideologia ética Sul Africana focada no compromisso e relações entre as pessoas.
E que a palavra é originária das línguas Zulu e Xhosa.
Informa, ainda, que Ubuntu deve ser pronunciado "u-BUN-tu"
Observamos em nossa pesquisa que a tradução mais usada para Ubuntu é "humanidade para os outros".
Até a próxima.
Fontes de consulta: Artigo do professor Wim van Binsbergen, Phd em cultura africana, websters-online-dictionary, enciclopédia Britannica, Enciclopédia Natiomaster, Wikipédia e o site oficial do Ubuntu and others.
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Por que Disenteria e não Desenteria
Há sempre um pouco de dúvida entre quando usar e ou i em algumas palavras como: impedimento ou empedimento, ou mesmo, em outras que se trocarmos o e pelo i também, trocaremos o sentido da palavra que passará a ter outro significado, como ocorre com eminente que significa: pessoa importante. E iminente, com i que significa: prestes a ocorrer e inevitável.
Mas hoje vamos entender porque escrevemos "disenteria" com "i" e "s", e não como chegamos a ver por aí, ora escrito com "e" desenteria e até escrito com "z" dizenteria. (apesar de na Romênia o correto é dizenteria, com z mesmo)
Para não esquecer é só entender e se lembrar que a palavra disenteria é composta do prefixo "dis" usados em vocábulos como disfunção e que significa justamente algo que não funciona bem, como em distúrbio, dislexia e dislalia que são problemas e distúrbios da linguagem.
Assim dis-enteria é um distúrbio ou um mau funcionamento do intestino, pois enteria significa intestino na língua culta e técnica de origem grega.
E como dito antes dis quer dizer algo que não funciona bem por isso lembre-se que disenteria usa o mesmo prefixo de disfunção e que na verdade a disenteria seria também uma disfunção, um mau funcionamento do intestino.
Ainda sobre o termo grego entero ele é o mesmo usado na especialidade médica Enterologia no qual muitos médicos gastro enterologistas são formados.
Intestino humano
Mas hoje vamos entender porque escrevemos "disenteria" com "i" e "s", e não como chegamos a ver por aí, ora escrito com "e" desenteria e até escrito com "z" dizenteria. (apesar de na Romênia o correto é dizenteria, com z mesmo)
Para não esquecer é só entender e se lembrar que a palavra disenteria é composta do prefixo "dis" usados em vocábulos como disfunção e que significa justamente algo que não funciona bem, como em distúrbio, dislexia e dislalia que são problemas e distúrbios da linguagem.
Assim dis-enteria é um distúrbio ou um mau funcionamento do intestino, pois enteria significa intestino na língua culta e técnica de origem grega.
E como dito antes dis quer dizer algo que não funciona bem por isso lembre-se que disenteria usa o mesmo prefixo de disfunção e que na verdade a disenteria seria também uma disfunção, um mau funcionamento do intestino.
Ainda sobre o termo grego entero ele é o mesmo usado na especialidade médica Enterologia no qual muitos médicos gastro enterologistas são formados.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Rogério Marques de Almeida Mendes - Cuiabá, MT
Olá, meu nome é Rogério Marques de Almeida Mendes.
Conhecido por Rogério, entre amigos. E na internet por Rogério Marques
Moro em Cuiabá, Mato Grosso.
Contatos:
rogeriomarquesdealmeida@gmail.com
http://www.google.com/profiles/rogeriomarquesdealmeida#about
Currículo:
Estudei Filosofia e Letras na Universidade Federal de Mato Grosso.
E atualmente estudo Sistemas da Informação.
Conhecido por Rogério, entre amigos. E na internet por Rogério Marques
Moro em Cuiabá, Mato Grosso.
Contatos:
rogeriomarquesdealmeida@gmail.com
http://www.google.com/profiles/rogeriomarquesdealmeida#about
Currículo:
Estudei Filosofia e Letras na Universidade Federal de Mato Grosso.
E atualmente estudo Sistemas da Informação.
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Autor,
língua portuguesa,
Professores,
Rogerio Marques
Quando usar "x" ou "ch"
Antes, é importante lembrar que um mesmo fonema (som de uma língua) pode ser representado por mais de uma letra ou dígrafo, dependendo da etimologia e da composição da palavra, vejamos.
O fonema /ʃ/, aquele chiado fricativo, que encontramos nas palavras "ameixa" e "salsicha" pode ser representado pela letra "x" ou pelo dígrafo "ch". Dependendo, de como disse, da posição do fonema dentro da palavra ou da origem do termo.
No exemplo acima a palavra ameixa deve ser grafada com "x"(xis) pela observação que quase todas palavras que tem o fonema /ʃ/ depois de um ditongo como o ei da "ameixa" e de "eixo" são escritas com "x".
Já salsicha se escreve com "ch" por não se encaixar (olhe o ditongo na palavra pedindo pra se usar o x ) em nenhuma das situações, citadas abaixo (olhe de novo o ditongo antes de x na palavra "abaixo") que pedem o uso do "x".
Na verdade a palavra salsicha é de origem italiana e se escreve salsiccia.
Se fosse de origem indígena, africana ou inglesa já aportuguesada escreveríamos com "x" e não com "ch".
A justificativa para se usar "ch" em salsicha dá-se pelo argumento de que ocorreu um processo chamado de assimilação regressiva completa do "s" alveolar para "ch" de articulação palatal na palavra salsíxa, explicando melhor, isso quer dizer que salsicha era pronunciado mais com som do fonema /s/ de que com som do fonema /ʃ/, tanto que a palavra até meados do século XVII era ainda escrita com "x", assim, salsíxa e que só depois dessa mudança fonética é que se passou a ser grafada com "ch".
Também de origem italiana é tchau que, curiosamente, hoje em dia, na Itália significa "oi", mas em sua origem significava a expressão de cumprimento e cordialidade: "seu servidor, seu escravo" do latim schiavo quer dizer escravo. Vejam o "ch" desde a origem da palavra, justificativa etimológica para o uso "ch" e não do "x". Engraçado mesmo foi tchau ter virado, "até" ou, mais próximo o significado, bye.
Mas vamos às observações que podem nos ajudar no uso do "x" ou o "ch".
Dicas:
1)Se o fonema /ʃ/ vier após um ditongo, usa-se o "x". Exemplos, caixa, frouxo faixa, ameixa, peixe, eixo,, trouxa, paixão, encaixar e baixo. Exceção recauchutar.
2)Fonema /ʃ/ após o grupo en, também se usa "x", exemplos, enxugar, enxame, enxada, enxaqueca e enxurrada. Exceção encher, por causa de cheio.
3)Usa-se ainda x após o grupo sonoro me: mexer, mexicano, mexilhão e mexerico. Exceção Mecha.
4)O x também esta presente nas palavras de origem indígena ou africana e nas inglesas já aportuguesadas. Exemplos, xavante, abacaxi, xingar (africana), xerife e xampu.
Colegas, até a próxima.
O fonema /ʃ/, aquele chiado fricativo, que encontramos nas palavras "ameixa" e "salsicha" pode ser representado pela letra "x" ou pelo dígrafo "ch". Dependendo, de como disse, da posição do fonema dentro da palavra ou da origem do termo.
No exemplo acima a palavra ameixa deve ser grafada com "x"(xis) pela observação que quase todas palavras que tem o fonema /ʃ/ depois de um ditongo como o ei da "ameixa" e de "eixo" são escritas com "x".
Já salsicha se escreve com "ch" por não se encaixar (olhe o ditongo na palavra pedindo pra se usar o x ) em nenhuma das situações, citadas abaixo (olhe de novo o ditongo antes de x na palavra "abaixo") que pedem o uso do "x".
Na verdade a palavra salsicha é de origem italiana e se escreve salsiccia.
Se fosse de origem indígena, africana ou inglesa já aportuguesada escreveríamos com "x" e não com "ch".
A justificativa para se usar "ch" em salsicha dá-se pelo argumento de que ocorreu um processo chamado de assimilação regressiva completa do "s" alveolar para "ch" de articulação palatal na palavra salsíxa, explicando melhor, isso quer dizer que salsicha era pronunciado mais com som do fonema /s/ de que com som do fonema /ʃ/, tanto que a palavra até meados do século XVII era ainda escrita com "x", assim, salsíxa e que só depois dessa mudança fonética é que se passou a ser grafada com "ch".
Também de origem italiana é tchau que, curiosamente, hoje em dia, na Itália significa "oi", mas em sua origem significava a expressão de cumprimento e cordialidade: "seu servidor, seu escravo" do latim schiavo quer dizer escravo. Vejam o "ch" desde a origem da palavra, justificativa etimológica para o uso "ch" e não do "x". Engraçado mesmo foi tchau ter virado, "até" ou, mais próximo o significado, bye.
Mas vamos às observações que podem nos ajudar no uso do "x" ou o "ch".
Dicas:
1)Se o fonema /ʃ/ vier após um ditongo, usa-se o "x". Exemplos, caixa, frouxo faixa, ameixa, peixe, eixo,, trouxa, paixão, encaixar e baixo. Exceção recauchutar.
2)Fonema /ʃ/ após o grupo en, também se usa "x", exemplos, enxugar, enxame, enxada, enxaqueca e enxurrada. Exceção encher, por causa de cheio.
3)Usa-se ainda x após o grupo sonoro me: mexer, mexicano, mexilhão e mexerico. Exceção Mecha.
4)O x também esta presente nas palavras de origem indígena ou africana e nas inglesas já aportuguesadas. Exemplos, xavante, abacaxi, xingar (africana), xerife e xampu.
Colegas, até a próxima.
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domingo, 23 de novembro de 2008
O primeiro decreto da reforma ortográfica
DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e
Considerando que o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990;
Considerando que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação do referido Acordo junto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, na qualidade de depositário do ato, em 24 de junho de 1996;
Considerando que o Acordo entrou em vigor internacional em 1o de janeiro de 2007, inclusive para o Brasil, no plano jurídico externo;
DECRETA:
Art. 1o O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, entre os Governos da República de Angola, da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República de Guiné-Bissau, da República de Moçambique, da República Portuguesa e da República Democrática de São Tomé e Príncipe, de 16 de dezembro de 1990, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém.
Art. 2o O referido Acordo produzirá efeitos somente a partir de 1o de janeiro de 2009.
Parágrafo único. A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.
Art. 3o São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Considerando que o projeto de texto de ortografia unificada de língua portuguesa aprovado em Lisboa, em 12 de outubro de 1990, pela Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras e delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com a adesão da delegação de observadores da Galiza, constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional,
Considerando que o texto do acordo que ora se aprova resulta de um aprofundado debate nos Países signatários,
a República Popular de Angola,
a República Federativa do Brasil,
a República de Cabo Verde,
a República da Guiné-Bissau,
a República de Moçambique,
a República Portuguesa,
e a República Democrática de São Tomé e Príncipe,
acordam no seguinte:
Artigo 1o
É aprovado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que consta como anexo I ao presente instrumento de aprovação, sob a designação de Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) e vai acompanhado da respectiva nota explicativa, que consta como anexo II ao mesmo instrumento de aprovação, sob a designação de Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990).
Artigo 2o
Os Estados signatários tomarão, através das instituições e órgãos competentes, as providências necessárias com vista à elaboração, até 1 de janeiro de 1993, de um vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa, tão completo quanto desejável e tão normalizador quanto possível, no que se refere às terminologias científicas e técnicas.
Artigo 3o
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará em vigor em 1o de janeiro de 1994, após depositados os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo da República Portuguesa.
Artigo 4o
Os Estados signatários adotarão as medidas que entenderem adequadas ao efetivo respeito da data da entrada em vigor estabelecida no artigo 3o.
Em fé do que, os abaixo assinados, devidamente credenciados para o efeito, aprovam o presente acordo, redigido em língua portuguesa, em sete exemplares, todos igualmente autênticos.
Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.
Continue lendo o texto aqui (documento muito extenso para blogs)
Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e
Considerando que o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990;
Considerando que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação do referido Acordo junto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Portuguesa, na qualidade de depositário do ato, em 24 de junho de 1996;
Considerando que o Acordo entrou em vigor internacional em 1o de janeiro de 2007, inclusive para o Brasil, no plano jurídico externo;
DECRETA:
Art. 1o O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, entre os Governos da República de Angola, da República Federativa do Brasil, da República de Cabo Verde, da República de Guiné-Bissau, da República de Moçambique, da República Portuguesa e da República Democrática de São Tomé e Príncipe, de 16 de dezembro de 1990, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém.
Art. 2o O referido Acordo produzirá efeitos somente a partir de 1o de janeiro de 2009.
Parágrafo único. A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1o de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.
Art. 3o São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Considerando que o projeto de texto de ortografia unificada de língua portuguesa aprovado em Lisboa, em 12 de outubro de 1990, pela Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras e delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com a adesão da delegação de observadores da Galiza, constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional,
Considerando que o texto do acordo que ora se aprova resulta de um aprofundado debate nos Países signatários,
a República Popular de Angola,
a República Federativa do Brasil,
a República de Cabo Verde,
a República da Guiné-Bissau,
a República de Moçambique,
a República Portuguesa,
e a República Democrática de São Tomé e Príncipe,
acordam no seguinte:
Artigo 1o
É aprovado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que consta como anexo I ao presente instrumento de aprovação, sob a designação de Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) e vai acompanhado da respectiva nota explicativa, que consta como anexo II ao mesmo instrumento de aprovação, sob a designação de Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990).
Artigo 2o
Os Estados signatários tomarão, através das instituições e órgãos competentes, as providências necessárias com vista à elaboração, até 1 de janeiro de 1993, de um vocabulário ortográfico comum da língua portuguesa, tão completo quanto desejável e tão normalizador quanto possível, no que se refere às terminologias científicas e técnicas.
Artigo 3o
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará em vigor em 1o de janeiro de 1994, após depositados os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo da República Portuguesa.
Artigo 4o
Os Estados signatários adotarão as medidas que entenderem adequadas ao efetivo respeito da data da entrada em vigor estabelecida no artigo 3o.
Em fé do que, os abaixo assinados, devidamente credenciados para o efeito, aprovam o presente acordo, redigido em língua portuguesa, em sete exemplares, todos igualmente autênticos.
Assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.
Continue lendo o texto aqui (documento muito extenso para blogs)
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Mais de 50 aulas de língua portuguesa, nível médio do TeleCurso 2000
Nesta Lista de reprodução ou, como defendo, nesta PlayLista há 58 aulas de português nível médio, antigo segundo grau, do bom programa de educação a distância TeleCurso 2000.
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A influência das línguas africanas no português
A maior influência das línguas africanas no português, deu-se no léxico, isto é, no nosso vocabulário, a exemplo temos importantes palavras como bunda, samba, moleque, tanga, sunga, cachaça, axé (de étimo fon/iorubá), capanga, pombajira, macumba, caçula, babá, xingar, lengalenga, bambambã, fungar, xodó, agogô, batuque, banguela, berimbau, cachimbo e cacimba, jiló, marimbondo, maxixe e muamba, quenga, quilombo e zumbi.
O principal grupo linguístico, da África, que influenciou o português, principalmente o português do brasil, foi o banto que compreende a família linguística Níger-congo com as línguas quicongo (o quicongo é falado na República Popular do Congo), quimbundo ( o quimbundo é a língua da região central de Angola), umbundo ( umbundo é falado no sul de Angola e em Zâmbia) e outras, ainda, como o kwa, ewe-fon, iorubá.
Várias sociedades africanas que utilizavam determinadas palavras parecidas foram chamadas de bantu pelos europeus.
Bantu - significa um coletivo de seres humanos.
O grupo linguístico banto compreende cerca de 300 línguas muito semelhantes, faladas em 21 países: Camarões, Chade, República Centro-Africana, Guiné Equatorial, Gabão, Ango-la, Namíbia, República Popular do Congo (Congo-Brazzaville), República Democrática do Congo (RDC ou Congo-Kinshasa), Burundi, Ruanda, Uganda, Tanzânia, Quênia, Malavi.
A região banto era situada ao longo da extensão sul da linha do equador, e a região oeste-africana ou “sudanesa”, que abrange territórios que vão do Senegal à Nigéria.
Línguas estrangeiras hoje na África
Mapa dos grandes grupos linguísticos da África
Fontes de consultas: Artigo da professora Yeda Pessoa de Castro na revista do Iphan
Dicionario Houaiss, versão 2.0 ; Dicionário Aurélio, versão 3.0
Enciclopédia Wikipédia
O principal grupo linguístico, da África, que influenciou o português, principalmente o português do brasil, foi o banto que compreende a família linguística Níger-congo com as línguas quicongo (o quicongo é falado na República Popular do Congo), quimbundo ( o quimbundo é a língua da região central de Angola), umbundo ( umbundo é falado no sul de Angola e em Zâmbia) e outras, ainda, como o kwa, ewe-fon, iorubá.
Várias sociedades africanas que utilizavam determinadas palavras parecidas foram chamadas de bantu pelos europeus.
Bantu - significa um coletivo de seres humanos.
O grupo linguístico banto compreende cerca de 300 línguas muito semelhantes, faladas em 21 países: Camarões, Chade, República Centro-Africana, Guiné Equatorial, Gabão, Ango-la, Namíbia, República Popular do Congo (Congo-Brazzaville), República Democrática do Congo (RDC ou Congo-Kinshasa), Burundi, Ruanda, Uganda, Tanzânia, Quênia, Malavi.
A região banto era situada ao longo da extensão sul da linha do equador, e a região oeste-africana ou “sudanesa”, que abrange territórios que vão do Senegal à Nigéria.
Região Bantu
Línguas estrangeiras hoje na África
Mapa dos grandes grupos linguísticos da África
Fontes de consultas: Artigo da professora Yeda Pessoa de Castro na revista do Iphan
Dicionario Houaiss, versão 2.0 ; Dicionário Aurélio, versão 3.0
Enciclopédia Wikipédia
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sábado, 15 de novembro de 2008
"Por" ou "Colocar" chifres?
Se a pessoa quer dizer que traiu alguém em um relacionamento, então ela deve dizer que "pôs chifres" em alguém, no sentido figurado, ou seja, que traiu essa pessoa. E não que "colocou" chifres nessa pessoa.
Pois se ele disser que colocou, estará dizendo que literalmente pegou algum chifre de verdade e colocou sobre esta pessoa.
Para traição use sempre: "por chifres", "eu pus chifre", "puseram-me chifres" e ainda "eu poria chifres também".
Porém, caso se queira dizer que colocou chifres em alguém, isto é, que não o traiu ninguém, ou seja, que apenas colocou, por exemplo, um par de chifres de um animal qualquer, na cabeça de alguém.
Nessa situação, pode-se dizer que "colocou chifres" em alguém, mas se possível ainda tente citar um "literalmente" junto para deixar bem claro que se trata de apenas uma brincadeira e não uma traição. Assim ensinam a semântica e os manuais de redação.
Resumindo e relembrando:
Colocar significa pôr em algum lugar e deve ser usado para coisas materiais como em "Colocou a comida no prato" e "Colocou a cerveja no copo".
Pôr se emprega nas locuções e frases feitas, no sentido figurado e na definição de coisas abstratas e do espírito: pôr em prática, pôr frente a frente, pôr o dedo na ferida, pôr em xeque, pôr em pratos limpos, pôr um ponto final, pôr fogo, pôr o assunto em dia, pôr a mesa, pôr os pensamentos em ordem, etc.
Na figura vemos alguém que "literalmente" coloca os chifres na cabeça.
Em um sentido real e não figurado.
Pois se ele disser que colocou, estará dizendo que literalmente pegou algum chifre de verdade e colocou sobre esta pessoa.
Para traição use sempre: "por chifres", "eu pus chifre", "puseram-me chifres" e ainda "eu poria chifres também".
Porém, caso se queira dizer que colocou chifres em alguém, isto é, que não o traiu ninguém, ou seja, que apenas colocou, por exemplo, um par de chifres de um animal qualquer, na cabeça de alguém.
Nessa situação, pode-se dizer que "colocou chifres" em alguém, mas se possível ainda tente citar um "literalmente" junto para deixar bem claro que se trata de apenas uma brincadeira e não uma traição. Assim ensinam a semântica e os manuais de redação.
Resumindo e relembrando:
Colocar significa pôr em algum lugar e deve ser usado para coisas materiais como em "Colocou a comida no prato" e "Colocou a cerveja no copo".
Pôr se emprega nas locuções e frases feitas, no sentido figurado e na definição de coisas abstratas e do espírito: pôr em prática, pôr frente a frente, pôr o dedo na ferida, pôr em xeque, pôr em pratos limpos, pôr um ponto final, pôr fogo, pôr o assunto em dia, pôr a mesa, pôr os pensamentos em ordem, etc.
Na figura vemos alguém que "literalmente" coloca os chifres na cabeça.
Em um sentido real e não figurado.
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Quantas palavras tem a língua portuguesa?
O dicionário Houaiss traz 228.000 verbetes e 380 mil palavras no geral. O Aurélio, 435.000 verbetes e em torno de 500 mil palavras.
Os verbetes são as termos mais buscados no idioma. Porém há muitas outras palavras que estão no dicionário mas não como um verbete específico. Essas palavras estão nas definições dos verbetes, ou seja, são aquelas que explicam e mostram os sinônimos do verbete pesquisado.
Segundo o CDIC o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa registra 356.000 verbetes.
Agora, comentam os especialistas que o conjunto de palavras, isto é, o que inclui desde as flexões dos verbos em todos os tempos e modos. Mais os termos técnicos da língua e ainda todos sinônimos do principais vocábulos da língua, então a lista passaria das 600.000 mil palavras.
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Análise sintática do período simples e composto
Nossa colega Renatinha nos perguntou: "Quero saber o q seria em linguagem fácil análise sintática do período simples e composto. Se possível com exemplos!"
Colega,
O período simples é aquele que contém apenas uma oração.
Sua estrutura básica é ter um sujeito e um predicado, ou ao menos um predicado já que existem orações sem sujeito.
Mas outros termos ainda podem estar ligados a essa oração. Por exemplo o adjunto adnominal, o predicativo, o aposto, o complemento nominal, o objeto direto, indireto, o adjunto adverbial e o agente da voz passiva.
No período composto estuda-se a combinação de orações que pode se dar por subordinação ou coordenação.
Nas subordinação as orações são ligadas uma a outra. Essa ligação é feita por meio das conhecidas conjunções. Fazendo existir uma subordinada que é dependente de uma principal.
Na coordenadas as orações são independentes entre sí, porém pode-se usar também as conjunções que nesse caso recebem o nome de orações coordenadas sindéticas.
Como exemplo de análise desses termos podemos usar as mesmas orações que você usou para fazer a sua pergunta.
Quando vc diz,
"Quero saber o que seria..."
Nessa frase temos duas orações em um período composto por subordinação.
A oração principal aí é a primeira. A que diz "quero saber"
e a segunda oração "o que seria análise morfológica..." é uma subordinada substantiva objetiva direta, pois atua como objeto direto do verbo da oração principal. Que nesse caso é o verbo saber.
Só lembrado, ainda, que não precisamos usar o artigo "o" antes do pronome interrogativo "que", pois esse já trás a idéia de interrogação. Assim ensinam as gramáticas.
Pelo que se pode observar a análise sintática dos períodos simples e compostos é um grande e importante capítulo da gramática. Por isso mesmo, não vai ser em apenas um post que conseguiremos aprender tudo sobre esse assunto.
A medida do possível iremos publicando novos textos sobre Análise sintática e sintaxe no geral aqui no blog.
Um abraço e até a próxima.
Novo: "Análise Morfossintática dos termos da oração"
Colega,
O período simples é aquele que contém apenas uma oração.
Sua estrutura básica é ter um sujeito e um predicado, ou ao menos um predicado já que existem orações sem sujeito.
Mas outros termos ainda podem estar ligados a essa oração. Por exemplo o adjunto adnominal, o predicativo, o aposto, o complemento nominal, o objeto direto, indireto, o adjunto adverbial e o agente da voz passiva.
No período composto estuda-se a combinação de orações que pode se dar por subordinação ou coordenação.
Nas subordinação as orações são ligadas uma a outra. Essa ligação é feita por meio das conhecidas conjunções. Fazendo existir uma subordinada que é dependente de uma principal.
Na coordenadas as orações são independentes entre sí, porém pode-se usar também as conjunções que nesse caso recebem o nome de orações coordenadas sindéticas.
Como exemplo de análise desses termos podemos usar as mesmas orações que você usou para fazer a sua pergunta.
Quando vc diz,
"Quero saber o que seria..."
Nessa frase temos duas orações em um período composto por subordinação.
A oração principal aí é a primeira. A que diz "quero saber"
e a segunda oração "o que seria análise morfológica..." é uma subordinada substantiva objetiva direta, pois atua como objeto direto do verbo da oração principal. Que nesse caso é o verbo saber.
Só lembrado, ainda, que não precisamos usar o artigo "o" antes do pronome interrogativo "que", pois esse já trás a idéia de interrogação. Assim ensinam as gramáticas.
Pelo que se pode observar a análise sintática dos períodos simples e compostos é um grande e importante capítulo da gramática. Por isso mesmo, não vai ser em apenas um post que conseguiremos aprender tudo sobre esse assunto.
A medida do possível iremos publicando novos textos sobre Análise sintática e sintaxe no geral aqui no blog.
Um abraço e até a próxima.
Novo: "Análise Morfossintática dos termos da oração"
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domingo, 2 de novembro de 2008
Os decretos que aprovaram o acordo ortográfico de 1990
Segue abaixo os quatro principais decretos que aprovam e explicitam as novas regras de ortografia da Língua portuguesa.
DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.
DECRETO Nº 6.584, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Promulga o Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Praia, em 17 de julho de 1998.
DECRETO Nº 6.585, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre a execução do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em São Tomé, em 25 de julho de 2004.
DECRETO Nº 6.586, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre a implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
DECRETO Nº 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Promulga o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.
DECRETO Nº 6.584, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Promulga o Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Praia, em 17 de julho de 1998.
DECRETO Nº 6.585, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre a execução do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em São Tomé, em 25 de julho de 2004.
DECRETO Nº 6.586, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre a implementação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
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quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Os dois sentidos do anúncio
Quais os sentidos produzidos pelo anúncio acima?
O primeiro é que o dicionário é "muito bom".
Entendemos este significado por causa da expressão "pra burro" que indica na linguagem popular brasileira: Algo em grande quantidade ou em grande intensidade.
Como nos exemplos "Longe pra burro" que significa "muito longe" ou ainda "Longe demais" Pois a palavra "demais" nesse sentido significa muito também.
Como no exemplo "Rico pra burro" e "Rico demais"
(Atente para a diferença entre demais e de mais.
Demais significa nesse contexto algo em excesso ou demasiado.
Já "de mais" equivale a "a mais" como no exemplo: recebeu dinheiro a mais ou de mais)
O segundo sentido ainda produzido pelo anúncio é de que o dicionário é indicado, recomendado para os burros por causa da expressão "bom pra" que comumente é usado para mostrar as indicações e usos de um produto. Como em frases "Livro bom pra estudantes", "Bom pra pele", "bom pra tosse" e "bom pra dor de cabeça"
Aproveitando a expressão "bom pra dor de cabeça", você se lembra de um comercial de tv de um remédio cuja a propaganda dizia "Esse é marvado com a dor de cabeça".
Isso mesmo, o comercial dizia que o remédio não era bom pra dor de cabeça, mas sim marvado com a dor de cabeça. Dizia o slogan "Esse é marvado com a dor de cabeça"
É claro que o comercial explorou o sentido de "bom" como amigo, como aquele que colabora com a gripe, em vez do sentido mais usado que é o de recomendado, indicado como vimos na expressão:
"bom pra" ou mesmo no sentido de ser um remédio bom, ou seja eficaz, de resultado esperado e satisfatório.
Por hoje é isso amigos.
Até a próxima!
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terça-feira, 3 de junho de 2008
English Grammar com a teacher Jennifer
A english teacher Jennifer continua com seu bom trabalho de ensinar inglês por meio Youtube. Confira mais esta playlista com aulas, agora, de gramática da língua inglesa.
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sábado, 31 de maio de 2008
Gramática do português brasileiro em texto e áudio
O conceituado professor Odilon Soares Leme responde a dúvidas de português dos ouvintes da rádio JovemPam no conhecido programa SOS língua Portuguesa. O professor Odilon também já participou do programa de humor Panico na TV, no quadro Çoletrano. Uma sátira do Soletrando do Luciano Huck
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Áudios,
indicação de site
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Teacher Kim Purcell
A english teacher Kim Purcell também tem um canal no Youtube. Seus vídeos podem ser assistidos nesta Playlista que consta até o momento com 22 aulas. O nível é intermediário. O ponto negativo dos videos da Kim é que eles não tem textos, digo são sem legenda, mesmo em inglês. Os videos são apenas em áudio e imagens, mas perto de outros que vi, estes até que valem estar aqui.
Confira!
Experimente Assistir Também Learning English TV
E para conexões mais lentas experimente Learning english playlist
Confira!
Experimente Assistir Também Learning English TV
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Teacher Daniel Moricz
Mais uma playlista com seis aulas de inglês em português. Os vídeos são de boa qualidade e o professor também é bom. Confira!
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Teacher Cristopher
O Cristopher é um professor de inglês que vive nos estados unidos EUA. Ele é americano e ainda fala português, Com aquele típico sotaque. Confira esta playlista com as aulas dele.
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Teacher Andrés Moreno
O professor Andrés Moreno, Andrés Moreno no Youtube, tem uma maneira bem interessante de ensinar inglês. Ele sai as ruas e vai mostrando as coisas com seus nomes e usos. Você sente como estivesse lá, no país do idioma. Nesse caso os Estados Unidos EUA. Sendo apresentado à cultura deles, vale a pena conferir os vídeos do teacher Moreno. Pena que ele ainda só produziu quatro videos
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quinta-feira, 29 de maio de 2008
Mais um site multimídia para aprender inglês e outros idiomas
O número de sites para o aprendizado de idiomas cresce a cada dia. Muitos usam de bons recursos de multimídia, juntando slides, vozes, textos e vídeos para tornar mais dinâmico o aprendizado do idioma para o aluno. Confira mais um desses sites Mango languages
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