segunda-feira, 3 de março de 2008

Água-que-passarinho-não-bebe. uma só palavra.




São poucos os exemplos de quem usa o hífen nesta expressão que dá nome a cachaça. Um desses poucos exemplos esta no site da Veja, confira pelo link ou pela foto. Revista Veja.
Observe que outros sinônimos, também usam hífen, pois tratam-se locuções substantivas usadas como sinônimos, ou digamos "apelidos" da cachaça

Alguns: "engasga-gato, "lágrima-de-virgem", "levanta-velho", "urina-de-santo",
"moça-branca", "Arrebenta-peito"

O escritor Mário Prata conta que a origem dessa expressão foi em 1938, quando era prefeito do Distrito Federal (Rio de Janeiro) o Senhor Alaor Prata (tio-avô de Mário Prata). Conta ele que aconteceu no Rio de Janeiro uma praga de um pequeno inseto (nos anos 60 seria chamado de Lacerdinha)
Buscando controlar a praga o prefeito da época mandou trazer da África milhares e milhares de pardais, que comeriam a tal praga. A praga
de insetos sumiu, mas surgiu uma nova praga, mas agora de pardais que infestaram a cidade e até o país.

Resolveram, então, colocar cachaça nos bebedouros públicos para ver se matariam os passarinhos. Mas não deu certo e até se reproduziam em maior velocidade depois da cachacinha.
Pois é, ao contrário do que diz a expressão que passarinho não bebe cachaça, ele bebe sim ou melhor já bebeu sim.

Leia o novo texto:

Água que passarinho não bebe. Não tem mais hífen

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